Sagrado Feminino e Masculino: em busca do equilíbrio do curto cobertor!

Sagrado Feminino e Masculino: em busca do equilíbrio do curto cobertor!

Na terça feira passada, tive a oportunidade de assistir uma mesa incrível de cinema na B_arco Centro Cultural.

A convidada especialíssima da mesa foi a cineasta Laís Bodanzky, que dirigiu diversos filmes, entre eles, “Bicho de sete cabeças”.

Tive muitos ensinamentos, anotei muitas coisas em meu bloco de anotações, fiquei muito entusiasmada com os ensinamentos de todos por ali, mas teve um que me fez refletir muito! E senti de compartilhar com vocês. Ele é mais ou menos assim:

“Estar num relacionamento é como dividir um cobertor curto.

Durante muito tempo, os homens puxaram os cobertores para seus lados e as mulheres estiveram descobertas.

Agora, as mulheres assumiram que estavam com frio e decidiram puxar o cobertor para o lado delas”

Essa frase expandiu minha consciência!

Isso é lindo e empoderador, e ao mesmo tempo, muito desconfortável 😣 para os homens, que durante muito tempo, estiveram ali, acolhidos e protegidos do frio…

Acho que, num processo de resgate, o primeiro movimento é o de apropriação de seus direitos, e sim, acaba sendo levado ao extremo:

  • Peraí, tô com frio e esse cobertor também é meu!!!!! 🙅🏻

Isso se fez necessário para que nós mulheres, garantíssemos nossos direitos! Porém, temos que lembrar, que o que reivindicamos, são direitos iguais. Essa é a nossa luta!

Uma das coisas que aprendi, é que não podemos esquecer do nosso propósito inicial nunca, senão nos perdemos em nossas próprias ações!

Aí que entra o verdadeiro Sagrado Feminino e a base do meu trabalho:

Na compreensão de nossas necessidades e entendimento de nossas diferenças, porém, sem perdermos os nossos dons mais poderosos: o do Amor ❤️ e o do Cuidado 🙌🏼

Quando nos esquecemos de nossa essência, nos transformamos em nosso opressor.

O grande desafio do momento, é equilibramos os dois sagrados: O Feminino e o Masculino.

Vamos junt@s aprender como dividir este pequeno cobertor?

Que estas palavras toquem seu coração!

🙏🏼🙌🏼

A história da cebolinha

A história da cebolinha

Faz 4 anos que fiz uma mega faxina no meu armário.

Separei todas as peças de roupas que já não faziam parte do mundo que estava co-criando para mim.

Este processo de revisitar as minhas peças de roupas, me levou a relembrar muitas histórias da minha vida. As roupas guardam nossas memórias, ativam nossas emoções…

Me lembro que estava num processo de muita vulnerabilidade: tinha sido demitida do meu emprego, tinha acabado de terminar um relacionamento e estava no meio da reforma do meu quarto.

Minha casa estava literalmente uma zona!

Resolvi unir o útil ao agradável e separei mais de 500 peças do meu armário para fazer um bazar. Com a venda das peças, eu conseguiria levantar um dinheiro para me ajudar nesta transição de emprego e ainda abria espaço para chamar o “novo” dentro do armário que estava sendo construído em meu quarto.

Passei o dia separando estas peças, totalmente vulnerável, até segurar um vestido do Marcelo Sommer nas mãos, o mesmo vestido que tinha usado para gravar o programa “ Ao Ponto” – com o Jairo Bauer, quando ainda era uma garota, de cabelos loiros, empolgadíssima com o mundo da moda, cheia de vontade de mudar o mundo.

Este vestido me fez parar. Fui até a cozinha para respirar um pouco e tomar um copo de água. Aí aconteceu…

Enquanto tomava a água, olhei para. uma cebolinha que brotava de uma cebola num copo de vidro que tinha colocado na janela… aquela cebolinha era EU!

Para e pensa: quando você coloca uma cebola para germinar, de onde nasce a cebolinha? Ela nasce do miolinho, daquele último pedacinho do centro, depois de todas as camadas…

O Universo estava me dando a oportunidade de fazer o mesmo processo! Eu estava, literalmente tirando todas as minhas camadas, para me ligar novamente com a minha essência e foi naquele momento, em que eu peguei nas mãos aquele vestido do Marcelo Sommer, que me reconectei com a minha essência, com o propósito maior que tinham feito eu escolher estudar moda.

Eu escolhi estudar moda, para entender melhor a sociedade, pois sempre acreditei que é a maneira mais rápida de ler os desejos das pessoas e as mudanças sociais.

Escolhi estudar moda para poder entender como funciona esta ferramenta e utiliza-la como forma de expressão, dando a “ voz” para quem a usa mostrar quem se é, suas ideologias, sua personalidade.

Meu propósito sempre foi belo, eu que fui me distanciando dele…

Neste momento, eu entendi tudo o que estava acontecendo.

Comecei a chorar e agradeci.

Agradeci a oportunidade de poder me transformar, de me reconectar com essa essência, para que agora, com consciência, não me perder de meu propósito!

Era uma oportunidade para fazer diferente!

Às vezes, certas coisas acontecem em nossas vidas, nos tirando da zona de conforto, e não nos damos conta de tudo o que elas significam…

Este período que fiquei sem emprego fixo, foi o período que mais me transformei e cresci. Eu precisava deste tempo para revisitar a minha vida e ajustar as partes que precisavam. deixar ir. Algumas delas, já não faziam sentido.

Hoje, quatro anos depois, eu honro por demais este processo! 🙏🏼

Hoje estou usando a moda como ferramenta de expressão, como autoconhecimento e ensinando mulheres a fazer este mesmo percurso.

Acredita, Confia e segue. O Universo vai te dar tudo o que precisa para se transformar!

Que estas palavras toquem o seu coração!

🙌🏼🙌🏼🙌🏼

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