Gestão de conteúdo
Gerir o conteúdo de alguém é como ajudar a fazer um parto.
Dar vida aquilo que estava no universo do intangível, é uma das minhas habilidades preferidas. Para ser um bom gestor de conteúdo, antes de tudo, você precisa de sintonia. E a sintonia acontece quando os valores e propósitos se encontram.
Para isso acontecer, é preciso ser um bom observador. É preciso estar em estado de presença.
Eu não só vejo e ouço aquilo que está sendo falado, mas percebo o que se esconde nas entrelinhas.
Minha atuação acontece aí, ajudando o outro a descobrir o valor de seu lastro, introduzindo em seu conteúdo sua história, através de uma metodologia diferenciada, que o ajudará a encontrar sua marca.
Gestão de conteúdo é um trabalho conjunto. Um trabalho em equipe, quase uma terapia. É uma parceria completa.
Para o texto nascer perfeito, ele precisa ter sido gerado na verdade.
Você compartilha seu material cultural e intelectual e eu te ajudo a moldá-lo com o meu.
Na prática, eu vou te guiando e escrevendo o roteiro do teu curso, palestra, workshop, livro… Deixando tudo com a sua personalidade. Desta forma, a sua mensagem chegará clara e esta comunicação realmente entregará o valor de seu conhecimento.
Quer passar por esta experiência? Veja os comentários de quem já passou por este processo:
Depoimentos:
Saiba Mais…
Hoje posso dizer que trabalho com aquilo que eu realmente amo. E acredito que fui treinada pelo Universo para exercer esta profissão. Isso porque, desde muito pequena, sempre amei contar histórias. Me lembro de inventar narrativas inteiras sobre grandes aventuras que conduziam todas as minhas brincadeiras. Foi aí que comecei a criar meus primeiros Storytelling.
Minha relação com a escrita começou muito cedo.
Minhas matérias preferidas sempre foram a literatura e redação, e fui estimulada por meus professores a escrever. Em meu colégio, era realizado uma coletânea dos melhores textos de todas as classes para um livro que se chamava “Retalhos”. Tive meus textos publicados em três, das quatro edições que aconteceram durante o tempo que estudei ali. Neste colégio, também comecei a fazer teatro, o que me impulsionou a escrever grandes narrativas. Escrevi minha primeira dramaturgia aos quinze anos, uma peça chamada ENTRE IDAS E VINDAS, que AINDA não foi encenada. Foi meu primeiro contato com roteiros.
Quando fiz dezesseis anos, mudei de colégio. Neste novo espaço não havia um livro coletivo para divulgar meus textos e por incentivo de minha mãe, comecei a enviá-los para o jornal da minha cidade (Jornal de Piracicaba), que os publicava na sessão de cartas. Ficava muito feliz todas as vezes que recebia ligações dos leitores e feedback positivo sobre meus textos. Nesta época, não havia internet, e a interação entre adolescentes acontecia basicamente na escola… a maioria de meus textos eram sobre minha visão de mundo e muitos adolescentes se identificavam com aquilo que escrevia. Isso gerava empatia. A minha maior motivação em escrever, era gerar esta conexão.
Foi então que aprendi que grande chave para um bom texto era a conexão.
Como havia mudado de colégio, precisava buscar um outro meio de estudar teatro, uma das minhas paixões da época, junto com os Hanson (grupo musical). Destas paixões surgiram dois caminhos de desenvolvimento muito importantes. Para continuar estudando teatro, decidi fazer um teste para entrar no CETA ( Companhia Estável de Teatro Amador de Piracicaba). O teste era muito concorrido, era para entrar no elenco da peça Morte e vida Severina. Fui uma das mais novas a serem selecionadas e minha paixão pelo teatro aumentou.
Fizemos uma turnê pelo interior de São Paulo e pude ajudar a contar esta história de uma forma como nunca tinha experimentado.
Estar em cima de um palco faz com que você arrepie até o fim da espinha.
É uma das experiência mais marcante que tive na vida. Acredito que a profissão de atriz/ator, seja a mais difícil que existe. É preciso estar com o corpo livre e limpo de Ego para receber o personagem. Desisti. Não me achava com Voz o suficiente para lidar com aquela energia mágica que acontece em cima do palco. Era final dos anos 90, e a minha outra paixão se tornou um fã-clube. Neste empreendimento, pude desenvolver muitas habilidades que uso hoje. Por exemplo, para divulgá-lo e ter associadas, criei uma estratégia: Em todos os aniversários dos integrantes da banda, fazíamos uma festa onde tirávamos muitas fotos. Estas fotos eram reveladas e enviadas junto com uma carta para as revistas destinadas à adolescentes, com o endereço e pedido de divulgação do fã-clube. Consegui que muitas publicassem, e em poucos meses, já recebia cerca de trinta cartas por dia. Para manter nossa comunicação ativa, eu e minha sócia ( minha melhor amiga Jú ) desenvolvíamos um fanzine mensal (um jornal). Naquela época, não havia internet, e o acesso à informação (e fotos) era restrito. Eu fazia a curadoria das principais notícias que encontrávamos nas revistas importadas que comprava, traduzíamos os textos e depois de organizados, criava sessões com temas divertidos e jogos de interação. Até a diagramação era pensada por nós. O fã-clube se tornou um sucesso. Enviei um dos fanzines para a MTV e consegui ter a divulgação por lá. Aí comecei a criar novos produtos e serviços para as sócias, mas isso é uma outra história =) Eu mal sabia que isto seria o início da minha futura profissão como gestora de conteúdo. Perceba, o que eu fazia ali, era exatamente o que eu faço hoje. Eu fazia uma curadoria de conteúdo das revistas que comprava, com base em minha necessidade como fã, escolhia as melhores matérias e as redigia de forma divertida, gerando conexão, diversão e desejo para a próxima edição, afinal, eu sobrevivia da venda destes fanzines. Para divulgar o projeto, sem investimento nenhum e sem internet, precisei criar estratégias de divulgação e acima de tudo, escrever textos empáticos. Dei muitas voltas na vida, desenvolvendo novas habilidades, mas nunca esqueci destas que aprendi com o fã-clube:
é preciso estar apaixonada por aquilo que faz!
Muitos anos se passaram, até eu conseguir organizar, em uma metodologia, esta curadoria de conteúdo que ofereço. Tive a oportunidade de trabalhar na eduK (maior escola online de ensino profissionalizante da America Latina), e lá pude (re)aprender, testar e aprimorar esta metodologia. Para resumir, o que faço vai além de contar uma boa história e estruturar conteúdo. Eu faço algo que é muito genuíno: gero conexões entre pessoas. E é isso que me move e me faz acordar com um sorriso no rosto todas as manhãs.