A energia do amor e suas mil possibilidades

A energia do amor e suas mil possibilidades

Hoje eu vou falar sobre essa energia maravilhosa que é a energia do amor. Como eu não sei levar ninguém para um lugar onde eu nunca fui, vou compartilhar um pouco da minha relação com essa energia.

O Mágico

A primeira lembrança que tenho com essa energia, é quando eu tinha algo em torno de cinco anos de idade. Eu e meus pais fomos viajar e fomos até uma colônia de férias, e nesse lugar tinha shows para as crianças a noite.

Então fomos assistir ao show de mágica. Tinha cerca de trinta a quarenta crianças na plateia. Em um certo momento do show, o mágico pediu um ajudante. Muitas crianças levantaram a mão para participar da mágica, mas eu tinha a CERTEZA que a escolhida seria eu.

E assim se fez… Eu subi ao palco, participei da mágica e ao tentar tirar o tal coelho da cartola, tirei um sutiã. Todo mundo riu, eu também ri. Mas, o que me marcou profundamente foi essa certeza que senti.

Muitos chamam essa certeza de intuição. Prem baba, mestre religioso, descreve essa energia como a voz que vem do Guru, e guru é mestre, aquele que te ensina. Pra mim, essa energia é maior, pois você a sente, chega até ser físico, e eu chamo de energia do amor.

Bem, eu sou formada em moda, e trabalhei durante anos em diversas marcas, das mais renomadas do país. Minha profissão exigia que eu tivesse contato com muitas pessoas, que estive em lugares onde a moda estava, e isso se refletia no ambiente onde frequentava. Costumo descrever essa fase de minha vida como um filme da Sofia Coppola: As locações eram incríveis — grandes festas em navios regadas a Veuve Clicquout, as pessoas eram lindas, todas com os mais lindos figurinos e a trilha sonora era perfeita! — porém, eu como todos os protagonistas dos filmes da minha amiga Sô, sentia um enorme tédio!

Algo tinha me desconectado daquela certeza que sentia quando criança. Algo estava errado. Todos em minha volta invejavam a minha vida, queriam frequentar as festas que era convidada, ter contato com as pessoas que tinha… mas no fundo do meu coração, uma dor surgia, toda vez que pensava sobre isso:

Esse animal é usado para fazer sapatos. É fruto de um cruzamento entre caprinos e ovinos. Seu couro é mais elástico e por isso a indústria da moda o adotou. Ele morre jovem, pois o couro mais elástico são os jovens… A dor dele, doía em mim.

Também não concordava com o trabalho escravo das costureiras. Quando se tem que trabalhar com um markape de 12x, onde a peça chegava com um preço absurdo ao cliente e os costureiros que trabalhavam nas facções, eram explorados, trabalhando jornadas de 14 horas por dia, ganhando certa de 1 real por peça costurada…

Eu poderia não pensar sobre isso, como todos os que estavam a minha volta faziam… Porém, a dor dessas pessoas e desses animais, eram sentidas por mim. E aquela criança que sorria quando era encantada pela mágica, estava cada vez mais aprisionada e infeliz.

A música

Foi então que algo aconteceu…

Um dia uma amiga me enviou uma música de um cantor novo. Era seu primeiro videoclipe. Um cantor carioca de nome Cícero. Estava indo para a locação de um ensaio fotográfico. Assisti o clipe no taxi. A melodia da música e sua poesia tocaram a fundo minha alma. Ao final do clipe, aquela energia tinha se manifestado de novo. Liguei para essa amiga que tinha me mandado a música dele e disse: Eu vou fazer alguma coisa com esse cara. Minha amiga me disse: Imagina, ele é do Rio, você de São Paulo, isso nunca vai acontecer…

Mas a certeza era tremenda. Cheguei em casa do trabalho, baixei o disco, add ele no face, e fui para as minhas férias. Foram dez dias de México ouvindo Cícero todas as manhãs.

Quando voltei, tinha uma mensagem de um amigo meu, músico carioca, dizendo que iria começar a tocar com o Cícero e tinha visto que éramos amigos…

Esse meu amigo ficou falando de mim para o Cícero, que quis me conhecer e em Novembro, data de seu primeiro show em São Paulo nos conhecemos. O resultado desse encontro? (Foi o videoclipe da música Laiá Laiá: https://www.youtube.com/watch?v=ags9ok6ri4k)

Eu segui a energia do amor, do meu coração. E essa energia tinha me transformado. Eu tive a certeza que não queria mais trabalhar com moda. Que era arte que eu queria fazer dali em diante…

Mais uma vez, as vozes ao meu redor me reprimiram…

“Você tem um emprego maravilhoso”, “a vida dos sonhos”, “você vai abandonar tudo isso”.

Porém, ninguém sabia o quão transformadora aquela energia tinha sido pra mim…

Eu tinha três opções. Poderia fazer figurino, caminho mais óbvio, pois já tinha muitos trabalhos assinados, poderia tentar a carreira de direção de arte, pois já tinha experiência na área e se nada mais desse certo, poderia voltar pra moda, uma vez que tinha uma carreira de sucesso na área.

As Araras

Comecei tentando com as duas primeiras opções. Fiz algumas publicidades, mas logo veio a copa e o mercado desaqueceu. Comecei a questionar a minha decisão, e o medo dos outros, que antes não me afetavam, começaram a me dar pontadas de incertezas…

Resolvi, então, viajar com uma fotógrafa francesa para Alto Paraíso, Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Fazíamos caminhadas de 12, 14 quilômetros em meio a natureza, em busca de lugares para produzirmos imagens como esta:

Em uma dessas caminhadas, decidimos fazer uma trilha para um lugar chamado Vale da Lua.

A nossa guia desistiu de nos levar. Eu e Claire decidimos ir sozinhas através de uma trilha desconhecida…

Muitos novamente tentaram nos alertar: Vocês estão loucas? Podem se perder no meio da trilha! — Fomos!

Depois de mais ou menos umas três horas de caminhada, nos deparamos com uma encruzilhada. Tínhamos alí, três opções de caminhos a seguir: Poderíamos ir em frente, subir ou descer.

Paramos em frente aquele espaço e discutimos qual era o melhor caminho a seguir. Eu dizia que tínhamos que descer. Claire queria subir. Foi então que um casal de araras azuis, cruzaram o céu. Naquele instante tive a certeza que deveríamos seguí-las pelo caminho que tinha apontado. Claire concordou. Aquela trilha não só nos levou até o Vale da Lua, como nos permitiu fazer as imagens do ensaio que desejávamos.

Voltei da viagem com a certeza que essa energia do amor ainda pulsava em mim…

O filme

Logo depois, voltando pra São Paulo, recebi uma proposta para assumir uma marca como Líder, com uma equipe de 15 pessoas, onde teria total liberdade para aplicar tudo o que gostaria. Era a oportunidade perfeita. Todos os meus dons seriam utilizados, profissionalmente, não poderia existir oportunidade melhor!

Porém, todas as vezes que contava disso pra alguém, sentia uma energia estranha. Algo estava errado…

Numa destas tardes na incerteza, estava no youtube e me deparei com o filme “QUEM SE IMPORTA” de Mara Mourão. Ao fim do filme, eu estava em lágrimas. Aquela energia tinha voltado, eu, enfim tinha descoberto aquilo que vim fazer no mundo! Imediatamente, escrevi um post no meu antigo blog:

Nele eu destaco os três pontos que me moviam…

1- Amo pessoas. Suas histórias, o conhecimento que passam, seu esforço e poder de superação… Acredito na humanidade, mesmo quando isso pareça impossível…

2- Amo arte. A Arte tem um poder transformador, é questionadora, inspira, revolta, agride, emociona… nos tira do eixo, traz sensações, emoções.

3- Amo o despertar. Trabalhar para este desenvolvimento pessoal que causa a mudança da humanidade. Não que tenha muito pra ensinar, mas causar uma epifania no outro, me liberta, me faz sentir viva! Essa energia de troca é algo que tenho experimentado e apreciado.

Aí me veio a maior questão de todas… Como unir tudo o que amo e seguir por este caminho?

Então cheguei a uma resposta: Criando empatia com o próximo através da arte e da educação.

Porque, quando alguém entra em contato com a arte, se questiona. Através dela, coloca-se no lugar do outro, o compreende e, então, surge empatia. A transformação, começa daí…

Eu termino o post que escrevi, jogando isso tudo pro Universo.

No dia seguinte, fui acompanhar meu (ex) namorado num evento político. E quem estava lá? Gente, se isso não foi um sinal…A própria Mara Mourão! Fui conversar com ela sobre o filme, trocamos contato! Só sei que quando entrei no carro, eu chorava sem parar… Aquela energia tinha voltado, e no dia seguinte, liguei para a empresa que tinha me contratado dizendo que não iria mais ir pra lá. Não era aquela a minha missão neste momento. Isso era uma quinta feira.

Outra vez ouvi vozes de repressão. Mas a energia do amor falava muito forte aqui no meu coração.

Fui deitar, uma noite longa… e pela manhã, quando abri o meu email, estava lá uma vaga na eduK para assumir um cargo de Gestor de conteúdo Criativo, onde fazia exatamente o que tinha me proposto fazer naquele momento! Era Exatamente aquilo que tinha jogado pro universo. Eu encontrei pessoas que me possibilitariam exercer aquilo que considero minha missão no mundo…

Fiquei na eduK durante um ano e quatro meses. Tive a oportunidade de gerir cerca de 60 cursos online. Desenvolvi muitas competências e ajudei a transformar a vida de muitas pessoas. Sou muito grata por tudo o que vivi ali naquele espaço.

O mundo

Para finalizar esta história, queria fazer com vocês um teste:

Por favor, fechem os olhos.

Imaginem por um segundo o planeta Terra…

Ele tá lá, né? Longe… naquele infinito que é o Universo!!!!

Agora mentalizem como é o planeta Terra de vocês? Como vocês o imaginam?

A gente sempre imagina o planeta terra lá longe. Ele é redondo, quase uma bola.

Temos infinidades de montanhas, vales e rios…

Temos oceanos… 66% da superfície da Terra, é água, e são profundidades tão grandes, que a gente conhece mais da vida do espaço que a vida das águas profundas… Existe formas de vidas que a gente nem consegue prever como eles são, pois não conseguimos chegar até lá… E temos também as baleias… E na terra temos desde as formiguinhas até os Elefantes! E temos também árvores gigantescas como os baobás na África… E tem a gente… Somos quase 7 bilhões de históras, de medos, de objetivos….

E como é esse planeta Terra? Tem muitas descrições de planeta terra. Cada um descreve — e vê — de um jeito. E todas as descrições são do mesmo planeta terra… E qual das descrições que está errado? Nenhuma! Todas estão certas!

Por mais que a gente descreva o planeta terra, a gente não consegue VER ele por inteiro. A gente só descreve aquilo que a gente conhece. Claro que podemos aumentar o nosso conhecimento deste planeta terra, mas não significa que a gente esgotou as possibilidades de VER o planeta terra…

Então, da próxima vez que alguma pessoa te disser que aquilo que você deseja é impossível, que você não vai conseguir, pense que aquela pessoa, talvez, esteja vendo um outro planeta Terra que não o seu… Talvez ela esteja vendo um outro continente.

Não é o mesmo planeta terra que você enxerga.

Talvez no mapa dela não existam continentes, existam nuvens… a gente não vê as coisas como elas são. A gente vê as coisas como nós somos.

Portanto, da próxima vez que alguém disser pra você que alguma coisa que você deseja, que alguma coisa que você sonha ou alguma coisa que você sentiu no coração é impossível,

LEMBRE-SE: IMPOSSÍVEL É APENAS UMA PALAVRA!!!!!

O ensinamento da caixa de bombons

O ensinamento da caixa de bombons

O ensinamento da caixa de bombons

Você já ganhou um presente tão lindo de alguém, e foi tão especial, que você ficou aguardando uma ocasião especial para usar, com medo de estragar?

Foi assim que me senti quando ganhei esta caixa de bombons tão linda, delicada e deliciosa do Rubens Rewald.

Começou pela delicadeza da escolha do presente. Não era só pela caixa de bombons, mas pelo significado que ela carrega.

Ele foi viajar para a Alemanha. Ficou por lá durante 20 dias, me deixando por aqui, acompanhada de um outro alguém, chamado saudade…

A viagem, além de longa, teve alguns desafios que impactaram a nossa comunicação: fuso, horários complicados e uma internet que não ajudava! ‍♀️

Isso fez com que os momentos que tínhamos para compartilhar nossas vidas, fossem muito especiais, pois tanto eu, quanto ele, estávamos passando por experiências muito gratificantes, o que fez com transformássemos estes raros momentos em celebração!

Ele, numa tentativa muito bonita, de me proporcionar um pouco de uma destas experiências maravilhosas, comprou uma caixa de bombons em um café- que adorou- em uma das cidadezinhas que visitou na Alemanha.

Essa lembrança, por si só, já seria um presente muito gostoso de ganhar, mas além do “gosto” daquele café, a caixa de bombons carregava muito de mim: trazia Gatinhos na embalagem e bombons decorados, com padronagens que mais parecem estampas. Tudo ali me representava!

Aquele presente era tão especial, tão especial, pois conseguia sentir todo o seu carinho por mim! Ele me viu naquela caixa de bombons… e, de certa forma, no instante em que ele escolheu aquela caixa de bombons, eu estive com ele naquele café!

Meu carinho por aqueles bombons era tão grande, que não tinha coragem de comê-los!Era como se eu quisesse guardar a lembrança desta sensação.

Outro dia, almoçando com a Maristela, contei que tinha ganhado uma caixa de bombons tão linda do meu namorado, que não tinha coragem de comê-los. Sua resposta abriu meus olhos para uma reflexão muito importante.

Ela me disse: “Imagina, Cris! Come os bombons. Se fosse eu eu comia lindamente e feliz por me dar este presente”.

Era tudo o que eu precisava ouvir naquele momento.

Fiquei pensando da onde tinha surgido esta crença em mim, a ponto de me fazer deixar guardado os bombons e não comê-los.

Percebi que, em camadas mais profundas, não me sentia merecedora daquele presente, daquele amor, e por isso, não me permitia comer os bombons!

Quantas vezes a gente fica preso nestas crenças e nos priva das experiências que a vida pode nos proporcionar?

Quantas vezes não nós achamos merecedores de algo muito bom que nos acontece na vida?

Quantas vezes não sabemos receber o amor?

Estas reflexões foram grandes aprendizados!

Elas me mostraram o quanto eu não estou aberta para receber os presentes que o Universo me proporciona!

Hoje, tratei de chegar em casa e me dar alguns minutos de “ desfrute” da minha caixa de bombons. Comi alguns deles sentindo o sabor do chocolate e me imaginando naquele café com meu amor.

Após o fim do sabor, uma enorme sensação de gratidão invadiu o meu corpo e tive a certeza, que a melhor maneira de fazer com que aquele instante se tornasse eterno, era agradecer por ele!

Gratidão por todos estes lindos sabores que tive a oportunidade de experimentar e principalmente, por este lindo ensinamento que esta caixa de bombons me trouxe!

Que estas palavras toquem o seu coração!

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